Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria
Descrição do local
Jaguariaíva, com a sua tradição tropeira tem como padroeiro o Senhor Bom Jesus da Pedra Fria, piedade popular oriunda de açores Portugal, confiou a estas terras, belezas naturais sob a nossa responsabilidade de “Cultivar e Guardar a Criação” ( Gên. 2,15). Construindo um Santuário Natural Ecológico, que deu a origem a construção do Santuário Material, para formar a consciência de que os homens são os seus administradores e não donos da obra da criação.
De braços abertos, o Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria acolhe, todos os peregrinos que se decidem terem uma experiência de fé, apreciando as diversidades turísticas da cidade, sendo-nos dentro da rota turística da fé, o Alfa e Ômega (princípio e fim) de toda a experiência espiritual, formativa e de lazer que oferece a Rota do Rosário da Diocese de Jacarezinho.
Por essa região passava o “Caminho das Tropas”, ligando Viamão no Rio Grande do Sul, a Sorocaba, em São Paulo, sendo paulista e curitibanos seus primeiros povoadores brancos.
Em 1796, feito o primeiro registro de propriedade de terra, sendo paulatinamente ocupada a região por fazendas de criação de gado. Como centro do comercio à beira da estrada, desenvolveu-se um povoado que no século seguinte (1823) é elevado à categoria de freguesia e em, 1875 à categoria de município.
Em 1795, foi construída a primeira capela, na Fazenda de Jaguariaíva, onde residia Dona Isabel Branco e Silva e seu esposo Coronel Carneiro Lobo, doando em vinte de abril de mil oitocentos e sessenta e seis a imagem do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria. A Igreja do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria teve sua construção iniciada em 1869 e concluída no ano seguinte. Funcionou como Matriz da cidade até 1954, quando essa função foi atribuída à Igreja São Francisco de Assis, construída na parte baixa da cidade, área para a qual se deslocara o centro social e econômico.
A perda da sua função de matriz provocou sua desativação por alguns anos. Em 1964 com os padres da Congregação dos marianos da Imaculada Conceição, foi reaberta com vida paroquial, mas sem o decreto diocesano, por força da pressão da comunidade e ação das autoridades eclesiásticas locais, que procederam a sua reforma e ampliação. Onde o decreto foi feito pela autoridade diocesana no ano de 1986.
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